O segundo semestre de 2023 no estado do Tocantins foi marcado por uma redução nos índices de homicídios, resultando de ações integradas das forças de segurança. O Governo do Tocantins, através da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP-TO), divulgou um balanço que revela uma diminuição de 84% nos homicídios na capital, Palmas, em comparação aos primeiros seis meses do ano.
Segundo as informações fornecidas pelo secretário de Estado da Segurança Pública, Wlademir Mota Oliveira, a rápida resposta das forças policiais, incluindo Polícia Civil, Polícia Militar e Guarda Metropolitana, desempenhou um papel crucial na redução dos crimes violentos. O trabalho conjunto resultou em 161 prisões no estado durante o segundo semestre, sendo 32% dessas operações concentradas na capital.
O combate ao tráfico de drogas também esteve no centro das operações, com mais de 13 grandes ações e a apreensão de mais de 250 kg de drogas. A Operação Broken Windows, que contou com a participação de diversas forças de segurança, resultou na prisão de nove pessoas ligadas a facções criminosas, além da apreensão de armas e drogas na região sul de Palmas.
Além disso, iniciativas integradas visaram combater o crime organizado em diversas frentes. O estado participou ativamente da Operação Hórus, coordenada pelo Ministério da Justiça, e instituiu a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco), com o envolvimento das polícias Federal, Civil, Militar e Penal.
Os investimentos na área de segurança pública também foram destacados, com aporte de recursos para a aquisição de uma Solução de Sistema Automatizado de Identificação Biométrica, um helicóptero para o Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) e mais de R$ 35 milhões destinados para redução de mortes violentas, enfrentamento da violência contra a mulher e melhoria da qualidade de vida dos profissionais da segurança pública.
A descentralização dos serviços de emissão de Registro Geral (RG) levou cidadania a todas as regiões do estado, com quase 60 mil documentos entregues e três unidades do Instituto de Identificação inauguradas. Parcerias com tribunais regionais eleitorais e Ministério Público possibilitaram atendimentos em aldeias indígenas e escolas, beneficiando crianças e adolescentes.
Além das ações voltadas à segurança, a Polícia Comunitária esteve ativa, criando Conselhos Comunitários de Segurança e Defesa Social (Consegs) para uma participação mais ativa da comunidade. A distribuição de cestas básicas a famílias carentes evidencia o compromisso não apenas com a repressão ao crime, mas também com o bem-estar social da população.