A Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) divulgou nesta quinta-feira, 2, o balanço das cirurgias eletivas realizadas pelas unidades hospitalares geridas pela Pasta, pelos hospitais municipais e os particulares conveniados. Dados da Central Estadual de Regulação (CER) apontam que foram feitos 690 procedimentos eletivos, número 69% maior que o mesmo período de 2022, quando foram realizados 408.
Os procedimentos foram de 14 especialidades, com destaque para as cirurgias gerais e de ginecologia, que representam 33% e 29% do total, respectivamente. “O quantitativo maior que o ano passado mostra que nossos servidores seguem engajados no projeto de diminuir o tempo de espera das pessoas que ainda aguardam por uma cirurgia”, destaca o titular da SES-TO, Afonso Piva de Santana.
O gestor da Pasta acrescenta que, para os próximos meses, a meta é ampliar este número e fechar 2023 superando 2022, quando foram feitas mais de 10 mil cirurgias. “Dar uma resposta rápida e eficaz à população é uma determinação do governador Wanderlei Barbosa e, com a ajuda da equipe extraordinária que temos na Saúde tocantinense, vamos conseguir!”, afirmou.
Morador de Porto Nacional, o paciente Nelson Costa realizou procedimento no Hospital Geral de Palmas (HGP) e destaca o atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS) tocantinense. “Esta é a segunda cirurgia que faço aqui em menos de um ano. Dessa vez, eu só precisei esperar quatro meses e estou sendo bem atendido”.
Erilene Alves aguardava por uma cirurgia de histerectomia e foi acolhida pelo Hospital Regional de Alvorada. “Sou muito grata a Deus e ao Governo que organizou todo o hospital de Alvorada e consegui fazer minha cirurgia aqui na minha cidade. Tenho nem palavras para agradecer o tratamento que tenho recebido, em especial da doutora Daniele que foi um anjo”, afirmou.
Dados
Dados da CER apontam que, em 2021, foram feitas 2.731 cirurgias e 10.617 em 2022. “O número contabilizado hoje é maior que o divulgado no final do ano, devido à atualização por parte dos municípios conveniados, que ainda não tinham conseguido inserir suas produções no sistema. Estamos trabalhando para que, nos próximos meses, todas as unidades estejam alinhadas e alimentando os dados em tempo real”, esclarece a superintendente de Políticas e Atenção à Saúde, Juliana Veloso.