O prefeito de Aurora do Tocantins, Ney Nascimento, foi vítima de agressões físicas e verbais, neste sábado (27), enquanto visitava a região conhecida como Pé de Serra, na zona rural do município.
Conforme a Associação Tocantinense de Municípios (ATM), o prefeito se dirigiu até a região acompanhado de familiares, para visitar famílias que residem na zona rural. Numa das casas, o prefeito foi recebido cordialmente, porém ao sair, um de seus moradores foi para cima do gestor, desferindo socos e agressões verbais de modo deliberado e sem justificativa alguma, puramente violência gratuita e covarde.
Populares contiveram o agressor e o prefeito Ney Nascimento se dirigiu para Aurora, onde acionou a Polícia Militar. Uma equipe se deslocou até o local e conseguiu prender o agressor, conduzindo-o para a delegacia da Polícia Civil de Arraias, onde foi interrogado e, posteriormente, liberado. O prefeito deverá mover ação contra o agressor.
Em nota, a ATM manifestou seu “mais profundo repúdio” contra atos de agressões e violências covardes que prefeitos e prefeitas vêm sofrendo no estado do Tocantins.
OUTROS 3 CASOS EM 2022
Ainda neste mês de agosto, o prefeito de Chapada da Natividade, Elio Dionízio, também sofreu agressões físicas e verbais, porém em Palmas. Em meados de março, a prefeita de Figueirópolis, Jakeline, sofreu emboscada por dois homens, que proferiram palavras ofensivas contra a prefeita, com ameaças e agressões.
Ainda, em julho, o prefeito de Taipas, Sílvio Romério, e membros de sua família, sofreram atentados criminosos, ao verem bandidos invadirem sua residência e saquearem itens de valor. Posteriormente, mantiveram a família em cárcere até se deslocarem para região de mata, onde mantiveram-os na condição de refém. Após isso, os bandidos liberam a família e fugiram.
“Mais uma vez a ATM repudia atos de violência contra quaisquer agentes políticos e membros de sua família. A ATM reafirma que os políticos são representantes do povo e devem ser respeitados, e pede as autoridades policiais que busquem promover ações de proteção aos agentes políticos“, afirmou a entidade.