O Ministério da Cultura (Minc) se vê envolto em um escândalo após a exoneração de Pedro Azevedo Vasconcellos, Diretor de Articulação e Governança, em meio a alegações de irregularidades na aplicação da Lei Paulo Gustavo (LPG) em vários estados, incluindo o Tocantins.
As denúncias apontam para possíveis fraudes e influências indevidas na contratação do Instituto Trocando Ideias para consultoria e operacionalização da referida lei em diferentes regiões do país. Vasconcellos, um dos articuladores internos da LPG, teria sido apontado como um dos responsáveis por essa indicação
O Instituto Trocando Ideias, sediado no Rio Grande do Sul, assinou contratos em pelo menos quatro estados, incluindo Tocantins, Piauí, Amapá e Rondônia. No Tocantins, especificamente, surgiram denúncias de que a contratação ocorreu sem a devida transparência e após a realização de uma série de contatos e reuniões, levantando questionamentos sobre a lisura do processo.
O Minc afirmou que a exoneração de Vasconcellos ocorreu por “questões pessoais” e negou qualquer ligação com as denúncias de fraude. No entanto, a controvérsia em torno deste caso levanta dúvidas sobre a integridade do processo de aplicação dos recursos destinados à cultura.