“Esses momentos são difíceis de explicar. As vezes muita tristeza é desespero, outros momentos rimos e falamos de memórias divertidas. E o que mais aprendemos com tudo isso é que temos que buscar um ao outro, e segurar bem pertinho. Só assim que tudo vale a pena. Com todos juntos.”
“A vida é oportunidade. O que fazemos com ela cabe a cada um de nós. Acertamos e erramos. Na vitória, recebemos a celebração. Na derrota, o aprendizado. A vida sempre é generosa e oferece novos recomeços. A cada dia que passa, iniciamos um novo caminho. E neste ciclo, alimentamos sonhos que nunca morrem, independente dos tropeços da jornada.
Biografia do Pelé
Nascido no dia 23 de outubro de 1940, na pequena cidade de Três Corações, Minas Gerais, Edson Arantes do Nascimento se mudou para Bauru em 1944, ano em que o pai, também jogador de futebol conhecido como Dondinho, acertou com o Bauru Atlético Clube, o BAC.
Entre bolas de meias e as de verdade — essas roladas nas partidas dos juniores do BAC, o “Baquinho,” e o do América, o “Ameriquinha” —, Pelé procurava jogar como seu ídolo Zizinho, craque do Flamengo e da Seleção Brasileira, mas sonhava mesmo era ser como seu pai.
Para o segundo, prometeu, ao fim da Copa do Mundo de 1950, que venceria um Mundial; para o primeiro, honrou e redimiu a camisa 10 do Brasil alguns anos depois do Maracanazo.
Antes, aos 11 anos de idade, foi levado pelo ex-jogador Waldemar de Britto para outro clube da cidade, o Clube Atlético Bauru. Aos 16, o mesmo Waldemar o encaminhou para o Santos.
O início de Pelé no Santos
Quando chegou com o jovem Pelé na Vila Belmiro, Britto o apresentou como o futuro melhor jogador do mundo. Hoje sabemos que ele estava absolutamente certo, mas não é como se o ex-atleta tivesse feito uma grande profecia.
Aos 15 anos, Pelé já mostrava um porte físico acima da média, enorme habilidade para controlar e disparar a bola e uma velocidade de raciocínio de invejar supercomputadores.
Não à toa, estreou no time profissional com essa idade, entrando no segundo tempo e marcando um gol na partida de um torneio amistoso contra o Corinthians de Santo André.
Quando tinha 16, Pelé já era motivo de um certo burburinho entre os torcedores paulistas, que ouviam falar de um jovem craque do Santos.
A confirmação das “especulações” foi em um torneio amistoso internacional, quando o jogador atuou por um combinado de Santos e Vasco. Deixou três gols, ou melhor dizendo, golaços, e sua palavra se espalhou Brasil afora.
Aí então, o Campeonato Paulista de 1957. O “menino” apresentou não só o cartão de visitas como já fez toda a consulta. Dribles, passes, grandes jogadas e muitos gols, 36 deles, para ser mais exato.
Com eles, a artilharia da competição a primeira das 17 que alcançou, entre todos os torneios que disputou, com a camisa do Santos e a primeira convocação para a Seleção Brasileira.