No desdobramento político mais recente, o Supremo Tribunal Federal (STF) proferiu uma decisão que reverberou pelos corredores do Congresso Nacional. A derrubada da regra das sobras eleitorais pelo STF trouxe consequências distintas para dois políticos o ex-deputado federal Tiago Dimas e o deputado federal Lázaro Botelho.
Enquanto a decisão do STF representou um duro golpe para Tiago Dimas, que via na regra das sobras uma possibilidade de retomar sua relevância política, Lázaro Botelho celebrou a manutenção de seu mandato parlamentar. A reviravolta no cenário político despertou debates acalorados nos bastidores do Congresso, com opiniões divididas sobre os desdobramentos dessa decisão judicial.
O embate no STF em relação à constitucionalidade da regra 80-20 evidenciou as divergências entre os ministros, com posicionamentos diversos sobre a matéria. Enquanto ministros como Ricardo Lewandowski, Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes defenderam a derrubada da norma, o novo ministro Flávio Dino fez sua estreia no plenário do Supremo defendendo a mudança.
Apesar da decisão do STF não retroagir para as eleições de 2022, respeitando o princípio da anualidade eleitoral, o impacto político dessa medida reverbera no atual cenário político brasileiro. Enquanto Tiago Dimas enfrenta a derrota e vê seu nome transformado em piada nos corredores do Congresso, Lázaro Botelho mantém-se firme em sua posição, consolidando sua presença política.