O Estado do Tocantins testemunhou um aumento de 43,20% nas candidaturas ao cargo de vice-prefeita durante as eleições municipais de 2020 em comparação com o pleito de 2016, revelam dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) compilados pela Assessoria de Comunicação (Ascom) do Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE-TO).
Em 2016, 81 mulheres concorreram ao cargo de vice-prefeita no estado. No entanto, esse número saltou para 116 nas eleições de 2020, representando um acréscimo de 35 candidatas. Do total de 197 candidatas a vice-prefeita nos dois pleitos, 58 foram eleitas, equivalendo a 29,44% do total.
Os números evidenciam um crescimento significativo na participação feminina na política local. Nas eleições municipais de 2016, Tocantins teve um total de 151 candidatas a prefeitas e vice-prefeitas, com 26 delas conquistando a vice-prefeitura. Em 2020, o número de candidatas aumentou para 188, sendo 116 candidatas a vice-prefeita. Destas, 32 foram eleitas, representando 27,58% das candidatas ao cargo.
A Justiça Eleitoral do Tocantins está ativamente envolvida em promover o protagonismo feminino na política, com o programa permanente “ + Mulher + Democracia”. Esta iniciativa busca conscientizar as mulheres não apenas sobre o poder do voto, mas também sobre o papel fundamental que desempenham como representantes na esfera política.
O Tribunal Superior Eleitoral destaca que o aumento de candidaturas femininas ao cargo de vice-prefeita pode estar relacionado ao modo como as campanhas eleitorais são conduzidas em cidades menores, proporcionando maior chance de sucesso para as mulheres na disputa pela prefeitura. A distribuição do financiamento partidário também é apontada como um possível fator influenciador.
A nível nacional, o Brasil também registrou avanços na participação feminina nas eleições. Entre 2016 e 2020, houve um aumento de 18% no número de candidatas, refletindo uma evolução positiva na representatividade das mulheres no cenário político brasileiro.
Esses dados destacam não apenas o crescimento das candidaturas femininas, mas também a importância de iniciativas que incentivem e conscientizem as mulheres sobre seu papel ativo na construção democrática do país. O caminho para uma representação equitativa continua a ser trilhado, com a esperança de mais progressos nas futuras eleições.