Um marco significativo para a pesquisa científica e o avanço tecnológico no Estado do Tocantins foi alcançado com a aprovação, e implementação do primeiro Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) em Ecotoxicologia Terrestre. A notícia foi anunciada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), em colaboração com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Tocantins (Fapt) e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).
O INCT, sediado na Universidade Federal do Tocantins (UFT), Campus de Gurupi, não apenas representa uma conquista inédita para o estado, mas também se destaca como o primeiro do Brasil dedicado à ecotoxicologia terrestre. Seu foco principal será aprofundar o entendimento dos impactos dos agrotóxicos no solo e avaliar os potenciais efeitos adversos dessas substâncias na saúde humana. Márcio Antônio da Silveira, presidente da Fapt, expressou entusiasmo pela implementação do INCT, destacando a importância do projeto para o Brasil. “O Tocantins passa a ser referência nessa área de estudo, já que é o primeiro do Brasil em ecotoxicologia terrestre, o primeiro a estudar a influência dos agrotóxicos nas doenças degenerativas.
O investimento do Estado, que ultrapassa R$ 2 milhões, reforça o compromisso do governo com a Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I). A criação do INCT não só impulsionará pesquisas sobre os impactos dos agrotóxicos, mas também posicionará o Tocantins em um novo patamar em termos de capacidade científica, conforme ressaltou o coordenador do INCT, A ecotoxicologia terrestre assume relevância global, especialmente diante do aumento do consumo de agrotóxicos no Brasil desde 2008. O INCT se propõe a fornecer dados científicos que subsidiem ações das agências reguladoras, contribuindo para o desenvolvimento de políticas públicas relacionadas ao agronegócio, meio ambiente e sustentabilidade.
A criação do INCT em Ecotoxicologia Terrestre não apenas representa um marco para a pesquisa científica no Tocantins, mas também destaca a capacidade do estado de liderar pesquisas que abordam desafios significativos a nível global. O sucesso deste projeto inaugura uma nova era para a comunidade científica local, inspirando avanços futuros no desenvolvimento científico e tecnológico da região.