A presidente da APEOESP e Dep. Est. Professora Bebel fez duras criticas ao Governador João Doria quanto ao reajuste da categoria
A presidente da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) e Deputada Estadual Professora Bebel, criticou a falta de reajuste para profissionais da educação no estado de São Paulo. A declaração foi dada após o governador João Doria (PSDB) anunciar um aumento de 20% no salário de policiais e funcionários da saúde pública. Os demais servidores terão aumento de 10% — professores não estão incluídos.
O sindicato também entrou com uma ação hoje para que o governo cumpra o reajuste de 33,2% do piso nacional, anunciado na semana passada pelo governo
“Jamais iremos nos opor ao reajuste de servidores públicos que cuidam de direitos de enorme importância, como Saúde e Segurança Pública. No entanto, fica a pergunta: o trabalho dos profissionais da Educação professores e funcionários vale menos?”
O sindicato também entrou com uma ação hoje para que o governo cumpra o reajuste de 33,2% do piso nacional, anunciado na semana passada pelo governo federal.
A categoria vem criticando, nos últimos meses, os anúncios da área da Educação que incluem apenas bonificações pontuais aos professores. Procurado pela reportagem, o governo de São Paulo disse repudiar a declaração da presidente da Apeoesp e disse que sua manifestação é “distorcida, eleitoreira e, mais uma vez, oportunista”.
“A parlamentar, curiosamente, omite que o estado já anunciou, há 40 dias, acréscimo salarial de até 73% para o professorado com o novo plano de carreira que será apresentado à Assembleia Legislativa”, disse a nota.
O governo afirmou ainda que o reajuste de 10% será oferecido aos profissionais do quadro de apoio educação, inclusive aposentados e pensionistas. Fazem parte desse grupo: agentes de serviço, agentes de organização e secretários de escola.
Segundo a deputada, o piso salarial não deve ser pago com “abonos e gratificações e sim com reajuste salarial, para todos os integrantes da carreira do magistério, da ativa e aposentados”.
Ela afirma ainda que seu mandato tomará medidas para garantir que todas as carreiras recebam seus aumentos de “forma igual”.