Durante o evento, a desembargadora agradeceu o apoio do Museu de Zoologia e Taxidermia José Hidasi, de Porto Nacional, criado pela Universidade Estadual do Tocantins (Unitins), em especial à curadora Eloisa Paula Bispo de Sousa, por viabilizar a exposição.
Realizada pelo Tribunal de Justiça do Estado do Tocantins (TJTO), na tarde desta quinta-feira (2/6), a I Exposição de Animais Taxidermizados destacou a necessidade de preservação ambiental e a conscientização sobre os danos que as queimadas causam à fauna e à flora do Cerrado no Estado.
“O foco é o alerta à sociedade sobre a importância de se preservar os habitats naturais e, assim, garantir a riqueza da biodiversidade da fauna silvestre do nosso Cerrado tocantinense, tão ameaçado pelas queimadas que se intensificam neste período do ano”, alertou a desembargadora Ângela Prudente, presidente da Comissão Gestora do Plano de Logística Sustentável do Poder Judiciário do Tocantins (CGPLS/PJTO), ao fazer a abertura oficial da mostra, na sede do Judiciário tocantinense.
A desembargadora Ângela Prudente também alertou para os prejuízos que as queimadas causam ao Cerrado, principalmente nesta época do ano, citando dados do Instituo Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) que apontam 1.460 focos de queimadas no Tocantins apurados a partir de 1º de janeiro deste ano. “Isso impacta no desequilíbrio das cadeias alimentares, migração dos animais para área urbana e na desastrosa perda da biodiversidade, por isso a importância de que todos os segmentos da sociedade abordem essa problemática, visando à conscientização de todos sobre os seus riscos e preservação do meio ambiente”, frisou.
Durante o evento, a desembargadora agradeceu o apoio do Museu de Zoologia e Taxidermia José Hidasi, de Porto Nacional, criado pela Universidade Estadual do Tocantins (Unitins), em especial à curadora Eloisa Paula Bispo de Sousa, por viabilizar a exposição. Também citou o apoio do presidente do TJTO, desembargador João Rigo Guimarães, pelo aval incondicional às questões relacionadas ao meio ambiente.
Sustentabilidade em alta
A corregedora-geral da Justiça do Tocantins, desembargadora Etelvina Maria Sampaio Felipe, que também prestigiou a exposição, ressaltou o trabalho da equipe da Cogersa que, segundo ela, tem revolucionado o Judiciário com suas ações de sustentabilidade. “É algo louvável que outros tribunais devem conhecer”, afirmou em referência à desembargadora Ângela Prudente e às servidoras que integram a coordenadoria.
“O TJTO tem a sua atividade fim, que é julgar, mas atua no resgate da cidadania e sustentabilidade. É nosso compromisso com o futuro, a mudança necessária de cultura, de pensar e ver outros eixos importantes como o meio ambiente, o social e o cultural. São sementes de boa qualidade que vão dar bons frutos”, ressaltou a corregedora.
Exposição segue aberta
Organizada pela Coordenadoria de Gestão Socioambiental e Responsabilidade Social (Cogersa), a exposição, aberta ao público em geral, ficará disponível no saguão do Tribunal até o dia 8 de junho, das 12h ás 18h, período no qual já há visitas de estudantes agendadas sob monitoramento das escolas.